(re)significar - Beda #8


Conhece aquela história de que para ser poesia não precisa de muito? A gente se prende demais, se preocupa demais e parecemos uns neuróticos de tanto pensar em todas as probabilidades que mal vemos o tempo passar.

Olhamos para o céu e nem imaginamos a sua imensidão. Vemos as estrelas à noite e as consideramos apenas estrelas. Quando, na verdade, o que realmente estamos observando é o tempo...

Pensem comigo, estamos anos-luz de bilhões de estrelas, o que comprova o fato de que vemos o tempo. Aqueles pontinhos brilhantes iluminados a noite são, simplesmente, o tempo! Esse papo até um pouco físico é. Mas filosófico também!

Por toda a nossa vida ressignificamos as coisas (sem preguiça mental), aprendemos jeitos diferentes de ver a vida e tudo que nela existe. Novos significados, novas expectativas e o novo de novo. Esse superpoder é meu, teu e de todo mundo também. 

Estamos prontos assim que decidimos estar, largamos as neuroses, olhamos para as pequenezas cheias de poesia e transformamos nossa visão de mundo. Esse processo é diário, fazemos isso o tempo todo, gradualmente ou não. 

(re)significar é o jeitinho humano de ser. 


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2 comentários

  1. Incrível e inspirador, nos faz pensar na grandiosidade do universo e comparar com nossa pequena vida "insignificante" e nos fazer ver que não devemos nos prender a verdades, pois verdades mudam o tempo todo.

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    1. É exatamente isso, essa pequeneza e todas as mudanças. Ressignificamos tudo todo o tempo e depois tudo de novo. É um ciclo gigantesco de mudanças, mudanças que são importantes!

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